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sábado, 29 de janeiro de 2011

A HISTÓRIA DA HISTÓRIA DA UMBANDA

Diamantino Fernandes Trindade

A jornalista Lilia Ribeiro foi dirigente da Tenda de Umbanda Luz, Esperança e Fraternidade (TULEF) e teve um papel de destaque na divulgação da História da Tenda Nossa Senhora da Piedade. Jota Alves de Oliveira, na obra Umbanda Cristã e Brasileira, cita:

Ainda na fase de nossa pesquisa em torno do Caboclo das Sete Encruzilhadas e seu médium Zélio Fernandino de Moraes, buscamos a colaboração da diretora do Culto da TULEF, e médium do Caboclo da Mata Virgem, a fim de conseguirmos nosso intento, a senhora Lilia Ribeiro, que em tempo fez jornalismo pelo Diário de Noticias, de parceria com o escritor e médico Dr. Cavalcanti Bandeira, autor do livro O que é a Umbanda. Lilia Ribeiro nos prestou muita colaboração: graças a ela existe uma breve História da Umbanda Brasileira.

Lilia Ribeiro realizou diversas entrevistas com Zélio de Moraes, Caboclo das Sete Encruzilhadas e Pai Antonio.
Em 1985. Jota Alves de Oliveira publicou a obra Umbanda Cristã e Brasileira, que traz um primeiro ensaio sobre a História da Umbanda, contando as origens da religião com o médium Zélio Fernandino de Moraes e o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Para tanto, o autor fundamentou-se nas importantes pesquisas de Lilia Ribeiro. Relata ainda os trabalhos de algumas tendas importantes como a Tenda de Umbanda Luz, Esperança e Caridade (TULEF), a Tenda Mirim, o Templo Oxóssi Rompe Mato, a Seara de Umbanda Tupinambá e o Centro Espírita Caminheiros da Verdade.
Desde a publicação desta obra muito pouco se escreveu sobre a História da Umbanda. A partir da primeira visita de Ronaldo Antonio Linares à Zélio de Moraes, algumas matérias importantes foram publicadas em jornais de São Paulo pelo Presidente da Federação Umbandista do Grande ABC. Logo nas primeiras aulas do Curso de Formação de Sacerdotes desta instituição, os brilhantes relatos de Ronaldo despertaram minha atenção sobre o assunto.
Com o material fornecido no curso e os relatos já citados, iniciei minha caminhada como escritor da Umbanda com a monografia Aspectos Históricos e Sociais da Umbanda no Brasil, apresentada como trabalho final de conclusão do Curso de Pós-Graduação em Estudos Brasileiros, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 1983.
No período de 1984 a 1990 fiz, acompanhado de Edison Cardoso de Oliveira, quatro visitas à Tenda Nossa Senhora da Piedade, instalada na época à Rua Dom Gerardo, 51, na cidade do Rio de Janeiro, e duas visitas à Cabana de Pai Antonio, em Boca do Mato, Cachoeiras de Macacu – RJ.
Na primeira visita, em 1984, o meu Pai Espiritual Ronaldo Antonio Linares, recebeu das mãos de Dona Zilméia de Moraes uma cópia do livro O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda, de Leal de Souza, publicado em 1933. Pai Ronaldo cedeu-me, então, uma cópia deste precioso material que para nós, durante muito tempo, era o primeiro livro que falava de Umbanda. Em agosto de 2008, quando estava terminando de escrever o livro Umbanda Brasileira: um século de história consegui um raro exemplar da obra No Mundo dos Espíritos, publicado em 1925, do mesmo autor. Este sim é o primeiro livro que trata da Umbanda.
Fundamentado na monografia já citada e muitos relatos de Dona Zélia de Moraes, Dona Zilméia de Moraes e Ronaldo Linares, publiquei, pela Ícone Editora, em 1986, o livro Iniciação à Umbanda. Nesta obra fiz a primeira abordagem sobre a História da Umbanda. No segundo volume, junto com meu espiritual Ronaldo Antonio Linares, continuamos a pesquisa histórica da nossa religião. A obra foi relançada em 2008 pela Madras Editora.
Em 1991, munido de mais dados e documentos, escrevi e publiquei, pela Ícone Editora, Umbanda e sua História. A sequência deste trabalho foi a publicação, em 1993, da obra Umbanda: um ensaio de ecletismo. Em 2008, publiquei, pela Ícone Editora, o livro Umbanda Brasileira: um século de história, um livro de fôlego com aprofundamentos baseados em relatos e documentos originais conseguidos durante 25 anos de pesquisa.
Diferentemente dos dois volumes anteriores, onde fizemos uma abordagem sobre o caráter milenar da Umbanda, mais precisamente o Aumbandhan, neste livro o enfoque recaiu sobre a restauração da Umbanda em solo brasileiro a partir do final do século XIX. Alguns temas foram aprofundados em virtude da coleta de documentos escritos e gravados que não tínhamos no início dos anos 1990. O objetivo foi resgatar a memória dos pioneiros, Entidades Espirituais, médiuns, escritores, tendas, terreiros e outras instituições, que trouxeram até nós a Umbanda ou, como preferem alguns, o Movimento Umbandista. Nomes como Caboclo das Sete Encruzilhadas, Pai Antonio, Zélio Fernandino de Moraes, Caboclo Mirim, Benjamim Figueiredo, W.W. da Matta e Silva, Pai Guiné, Ronaldo Antonio Linares e outros.
Em 2009, sustentado por uma ampla bibliografia, publiquei pela Editora do Conhecimento a obra Leal de Souza: o primeiro escritor da Umbanda, onde recuperei dados importantes sobre este importante autor. A mesma editora publicou também os dois primeiros livros que tratam da Umbanda: O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas da Umbanda e No Mundo dos Espíritos, de Leal de Souza, onde fiz a apresentação das obras.
Em 2010, publiquei, pela Editora do Conhecimento, a obra A Construção Histórica da Literatura Umbandista que mostra as principais obras e autores que fazem parte da construção histórica da literatura umbandista ao longo de mais de oitenta anos.
Até então me sentia solitário nesta tarefa de historiador da Umbanda. Porém, Alexandre Cumino retomou, com maestria, o encargo de resgatar a memória da nossa religião e publicou, pela Madras Editora, ainda em 2010, a importante obra História da Umbanda: uma religião brasileira, que apresenta um novo olhar sobre os aspectos históricos da nossa querida religião. Diversos temas são tratados com uma forte fundamentação e metodologia. Recorreu, cientificamente, à pesquisa primária, utilizando documentos originais escritos e também à história oral, resgatando, de forma brilhante, essa história, mostrando as origens, a etimologia da palavra, a trajetória e a literatura da Umbanda.
Dezenas de sites da Internet, artigos, jornais e livros abordam a História da Umbanda utilizando-se da pesquisa secundária e terciária. Poucos utilizam a pesquisa primária, afastando-se assim da realidade histórica. É impossível ao historiador a imparcialidade. Desde a escolha de documentos até a redação do trabalho são feitas escolhas, que não são causais. Qualquer tentativa de escrever sobre um fato ou período histórico envolve seleção, julgamento e pressupostos metodológicos. A História não pode ser nunca puramente descritiva, pois sempre haverá elementos de avaliação em qualquer relato. Sendo assim, o máximo que um historiador pode fazer no seu trabalho é alcançar uma face da verdade, que não é absoluta e sim variável de acordo com as condições que se apresentam no momento da escrita.
Está previsto para o final de fevereiro de 2011 o lançamento, pela Ícone Editora, do livro Memórias da Umbanda do Brasil, de Ronaldo Antonio Linares e Diamantino Fernandes Trindade. Nesta obra estamos resgatando alguns desses documentos e abordando alguns temas que, ao longo da história, tem sido motivo de muitos estudos e polêmicas. Contamos com as preciosas colaborações dos nossos irmãos Alex de Oxóssi, Gilberto Angelotti e Renato Henrique Guimarães Dias. Por dever de oficio, e com muita alegria, damos voz a importantes figuras do Movimento Umbandista, através de textos e mensagens de Jota Alves de Oliveira, Vovó Benta, Lilia Ribeiro, Atamã, W. W. da Matta e Silva, Dr. Adalberto Pernambuco, Carlos de Azevedo, General Nelson Braga Moreira, João de Freitas, Deputado Atila Nunes Filho, Eurico Lagden Moerbeck, Demétrio Domingues, Zélio de Moraes, Caboclo das Sete Encruzilhadas, Martinho Mendes Ferreira, Floriano Manoel da Fonseca e Leal de Souza.
Historiador é aquele que escreve a História segundo a sua ótica em função de documentos originais orais e escritos. História da Umbanda é para quem conhece a Umbanda e não para pesquisadores superficiais.

LIVROS INTERESSANTES V



O arqueometro


Nas páginas deste livro, Saint-Yves D´Alveydre faz uma análise profunda do Arqueômetro, um instrumento pelo qual as relações das letras e das cores são determinadas cientificamente.
O Arqueômetro, como instrumento, é um círculo dividido em zonas concêntricas e em triângulos móveis, uns relativamente aos outros, no qual as letras hebraicas, árabes, sânscritas, assim como uma misteriosa, vattan, juntamente com os signos zodiacais e planetários, cores e notas musicais, formam um número infinito de combinações.
Por meio desse instrumento de correspondência, arquitetos podem elaborar formas a partir de um nome, de uma cor ou de uma idéia; ao poeta é possível estabelecer relações entre as letras e as cores, exprimindo o ideal perfeito da humanidade.
Como diria o próprio autor, o Arqueômetro é uma síntese concreta de todos os conhecimentos da humanidade.
A obra trata, ainda, de Sinarquia, um programa de ação e renovação política da realidade social; destaca-se, também, a referência de Saint-Yves a Agharta, a cidade escondida, na qual, desde tempos imemoriais, os iniciados da Padesa detêm e perpetuam conhecimentos extraordinários.
Este é um trabalho dedicado aos estudiosos das antigas tradições.
Madras Editora

LIVROS INTERESSANTES IV



Amerríqua - Epiaga


O autor consegue em Amerríqua - As Origens da América provar de modo irrefutável a sua tese, iniciada em Muito Antes de 1500, de que a América foi o primeiro continente a surgir do pélago universal.

Esse conjunto de estudos demonstra que Brasil foi o nome primitivo do grande território que o invasor tentou denominar Terra de Santa Cruz e que a grande raça troncal autóctone que o povoou antes do feito de Cabral atingiu cultura e civilização impressionantes.

É preciso nos libertar da sugestão coletiva de que a América é o Novo Mundo, descoberto por Cristóvão Colombo em 1492 e de que tudo o que existe no seu amplo território veio ou é originário da Ásia, da Oceania ou de qualquer outra parte do globo, menos do seu próprio solo.

Apaguemos de nossa mente essa mistificação artificiosa que nos foi transmitida intencionalmente pelo dogma de interessados europeus que, premeditando o monopólio da exploração e das riquezas de todos os gêneros existentes na América, forjou a primitividade dos amerígenas, a fim de justificar o massacre praticado na aquisição, conquista ou pilhagem desses magníficos tesouros.

LIVROS INTERESSANTES III



Muito antes de 1500 - Epiaga


A história oficial do Brasil inicia-se a partir do seu descobrimento, em 1500. Sabemos, contudo, que aqui viviam desde tempos imemoriais diversos povos de diferentes raças, culturas e civilizações que, segundo o autor, irradiaram-se para todas as partes do planeta.
Baseando-se em evidências científicas, geológicas, antropológicas, arqueológicas e criptográficas, o livro mostra-nos que o planalto central brasileiro é a região mais antiga do mundo e que os signos pré-históricos brasileiros são restos de uma escrita antiqüíssima e universal, mãe de todos os sistemas atualmente existentes.
Também são destaques neste livro os seguintes assuntos:
O autoctonismo da raça americana;
A ilha Brasil dos mapas geográficos da Idade Média;
O conhecimento dos tupis-guaranis relacionados à clarividência e ao mundo astral;
O significado de Muyrakytan como divindade feminina e também como seu equivalente masculino;
A sabedoria dos payés, verdadeiros yogis, e os seus conhecimentos de magnetismo, hipnotismo e magia;
O Grande Continente Austral, ou Terra de Gondwana, ou Lemúria;
As designações Bacil, Bracil, Berzil e outras, assinaladas nas cartas geográficas da Idade Média, indicando as terras ocidentais além do Mar Tenebroso.
Conheça, por meio desta obra, os grandes mistérios e enigmas de um Brasil oculto, desconhecido e ignorado.

Madras Editora

LIVROS INTERESSANTES II


A vida oculta e mística de Jesus

Desde as mais remotas eras, o homem traz dentro de si um sentimento de fé em uma força cósmica, denominada por muitos como Deus. No decorrer das eras, começaram a surgir certas divergências no modo de encarar e cultuar esse Deus e Seus atributos, resultando em cismas que acabaram por dividir esses cultos em tantos outros cultos ou seitas, chegando ao ponto de se odiarem e de comercializarem a Fé em nome desse Ser Supremo.

Três mil e duzentos anos depois desse cisma inicial, nascia em Belém uma criança, cujas escrituras pareciam referir-se a ela. Seu nome era Jesus, nome este cuja origem possivelmente tenha sido imposta por uma sólida tradição, de acordo com pesquisas feitas por A. Leterre.

O autor pretende provar, ainda, que o culto criado a Jesus Cristo não passa de um culto político romano, mercador de Fé e defensor de interesses particulares, e que a religião que ele pregou é bem diferente do Cristianismo que conhecemos, o qual é confundido com Catolicismo.
Madras Editora.

LIVROS INTERESSANTES I


Os Hierogramas de Moisés - Hilaritas


é um livro que complementa a obra anterior de A. Leterre, A Vida Oculta e Mística de Jesus, lançada pela Madras Editora. Este trabalho desvenda o verdadeiro sentido cosmogênico, teogônico, filosófico e sociológico deste formidável repositório de ciências que é a Bíblia. O autor demonstra que Moisés escreveu o Gênesis para ser um livro de princípios, baseado na matemática dórica, com caracteres por ele inventados, calcados sobre o aramaico, pois a língua dele e de seu povo era a egípcia, ou antes, a copta, e não a hebraica, que só foi falada séculos depois.
Hilaritas é a etimologia latina de hilaridade, e é dessa forma que o autor trata algumas questões, como as aberrações cometidas pela Igreja no decorrer da História; por exemplo, algumas passagens bíblicas que foram adaptadas para servir aos interesses particulares do clero. Leterre apresenta um diálogo cômico travado entre Jesus e Satanás, mostrando, com isso, as incoerências da Igreja Católica em relação aos seus rituais e à sua hierarquia humana sempre interessada em bens materiais.
Em outro ponto, o autor enfatiza que o controverso bezerro de ouro foi rejeitado por Moisés a fim de evitar a idolatria e também porque ele havia adotado o símbolo do carneiro. Essa imagem é vista por Leterre como uma tentativa do povo de Israel de reiniciar o Mitraísmo, religião criada por Zoroastro. Faz, ainda, uma relação entre a Arca de Moisés e o Livro da Lei, com a arca descrita na Lei de Rama.
Sinarquia, a dictomia entre o bem e o mal e o matrimônio estão entre os assuntos tratados com propriedade nesta obra.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

OPON IFÁ

Opon Ifá.
Tabuleiro utilizado para jogo de búzios.

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OPELÉ IFÁ

Opelé Ifá.
Rosário divinatório.

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TOALHA DE OBRIGAÇÃO À OGUM


Obrigação à Ogum
Novembro de 2010, Mongaguá.
Federação Umbandista do Grande ABC.
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OBRIGAÇÃO À OGUM

Médium sendo consagrado à Ogum.

Mongaguá, novembro de 2010.

Federação Umbandista do Grande ABC.


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OBRIGAÇÃO À YEMANJÁ


Médiuns sendo consagrados à Yemanjá.
Mongaguá, novembro de 2010.

Federação Umbandista do Grande ABC.
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ORUNMILÁ-IFÁ


Orunmilá-Ifá riscando odú.
Do lado esquerdo podemos ver o opelé.
Em cima Oludumare.

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

JORNAL NACIONAL DA UMBANDA

Olá a todos!

Acaba de sair uma edição especial do Jornal Nacional da Umbanda
O Tema é Leal de Souza,o Primeiro Escritor Umbandista.
Não Perca esta oportunidade de ler boa parte de sua obra prima:
“O Espiritismo, A Magia e as Sete Linhas de Umbanda”, publicado em 1933.

Esta Edição Especial é a primeira de uma série que tem por objetivo resgatar a memória da Umbanda e dos cultos que,de alguma forma foram influenciados por ela ou que a influenciaram, contribuindo com o seu crescimento e diversificação ritualistica.

Iniciamos com o primeiro escritor oficial da Umbanda, Sr.º Antonio Eliezer Leal de Souza e esta edição tras em seu conteúdo parte do seu livro publicado em 1933, denominado “O Espiritismo, A Magia e as Sete Linhas de Umbanda”.
Esse livro, que até pouco tempo atras era dificil de ser encontrado, recentemente foi reeditado pelo Profº Diamantino Trindade (Mestre Hanamatan) e já se encontra em muitas livrarias para que os seguidores da Umbanda tenham nele uma fonte segura e confiável sobre como ela era nos seus primeiros anos.

Vale lembrar que esta edição, além de documento histórico,é também um excelente material para estudo e pesquisas sobre a Umbanda,pois retrata-a em seu inicio e relata a criação das tendas fundadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Acesse www.jornaldeumbanda.com.br

O Jornal esta disponivel para leitura e download,tanto em formato PDF como na versão Jornal Digital.

A Próxima Edição, que já estamos preparando, O Jornal Nacional da Umbanda - Edição Especial nº 02, trará informações, matérias e relatos sobre a MACUMBA, que era muito popular no Rio de Janeiro e em alguns outros estados e exerceu uma forte influência na Umbanda a partir do seu crescimento,que acelerou-se após a série de artigos sobre ela publicados por Leal de Souza no Jornal “A Noite”

Caso você, amigo leitor, tenha material literário sobre a MACUMBA e queira colaborar com essa edição, envie-nos, o mais rápido possível, pelo e-mail contato@jornaldeumbanda.com.br ou alexandrecumino@uol.com.br

Participem e colaborem!

ALEXANDRE CUMINO