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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

RAÍZES DE ORUNMILÁ-IFÁ

Aos que perguntam sobre as minhas raízes no Culto de Orunmilá-Ifá, explico:


Sou discípulo de Babáláwò Ifatoki Adekunle Aderonmu Ògúnjimi do qual recebi o nome sacerdotal iniciático de Awo Ifasoya Ifadaisi.


Quem é o meu iniciador?


Otumba (Príncipe Herdeiro) Adekunle Aderonmu tem como nome religioso Adekunle Aderonmu Ogunjimi, nome adquirido quando de seu nascimento, em cerimônia própria, trazendo o significado da tradicional família da Coroa Real em Oyo, Abeokutá e diz respeito ao Orilé com origem e ligação sanguínea de gerações.
As raízes se remontam à tradição de herança de pai para filho. Otumba Adekunle Aderonmu Ògúnjimi foi iniciado aos 10 anos de idade para o Oríşá Ògún, em Abeokuta, na Nigéria, sua terra Natal, e posteriormente para os mistérios de Ìfá.
Conforme assegura a tradição de origem familiar, é bisneto de Ojélabi, sacerdote do Culto a Egungun, neto de Ifatoki e filho carnal de Ìfáronmu Otumba Aderonmu, do mesmo modo, sacerdote no culto a Ìfá, sendo então ele hoje Babáláwò Ifatoki Adekunle Aderonmu Ògúnjimi, mais conhecido como Babáláwò Ògúnjimi, ou simplesmente Babá Ògúnjimi.
Em resumo, sua descendência religiosa se identifica nas raízes que corresponde à genealogia Africana, nas terras de Abeokuta, preservando os fundamentos e conhecimentos de seus ancestrais.
Por determinação de Ìfá, Ògúnjimi atravessou o Atlântico e chegou ao Brasil. Trouxe com ele toda a cultura Yorùbá e radicou-se na cidade de São Paulo.
Através de muito esforço foi criado o alicerce para o surgimento e construção do Ile Ìfá.
Fundou, também aqui em São Paulo, o Igbó Ìfá, juntamente com todas as divindades e a colaboração de seu Babáláwò Arabá Salau Adisá Arogundade.
Nasceu em Abeokutá, na Nigéria. Formou-se em Bioquímica na Universidade de Lagos. É naturalizado brasileiro e vive em nosso país há mais de duas décadas.
Desenvolve atividades empresariais, é colecionador de arte africana, empresário e incentivador do intercâmbio cultural entre brasileiros a africanos.
Em 1999 fundou o Centro Cultural Africano – CCA, entidade organizadora do Prêmio África Brasil, que reconhece e premia pessoas que contribuíram para o fortalecimento da cultura africana no Brasil e das relações culturais entre o Brasil e o continente africano.



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